A primeira decisão a ser feita é se você deve usar a última versão de desenvolvimento ou a última versão estável:
Normalmente, se você estiver usando o MySQL pela primeira vez ou tentando portá-lo para algum sistema em que não exista distribuição binária, recomendamos o uso da versão estável (atualmente Versão 5.0.6-beta). Repare que todos os lançamentos do MySQL são conferidos com os testes comparativos de performance e um conjunto extenso de testes antes de cada lançamento.
Senão, caso você esteja trabalhando com um antigo sistema e quiser atualizá-lo, mas não que correr o risco com uma atualização sem correções, você deve faze-lo do mesmo ramo que você está usando (onde aenas o último número da versão é mais novo que o seu). Nós temos tentado corrigir somente erros fatais e torná-los menores, com alterações relativamente seguras para aquela versão.
A segunda decisão a ser feita é se você deseja usar uma distribuição fonte ou binária. Na maioria dos casos provavelmente você deverá usar a distribuição binária, se alguma existir para sua plataforma, será normalmente muito mais fácil para instalar do que a distribuição em código fonte.
Nos seguites casos você provavelmente será mais bem servido com uma instalação baseada em código fonte:
Se você desejar instalar o MySQL em algum lugar expecífico. (O padrão das distribuições binárias é estar``pronto para rodar'' em qualquer lugar, mas talvez você deseje ainda mais flexibilidade).
Para estar apto e satisfazer diferentes requisições dos
usuários, estaremos fornecendo duas versões binárias
diferentes; Uma compilada com os manipuladores de tabelas
não transacionais (um binário rápido e pequeno) e um
configurado com as mais importantes opções extendidas como
tabelas transacionais. Ambas versões são compiladas da
mesma distribuição fonte. Todos clientes
MySQL
nativos pode conectar com ambas
versões do MySQL.
A distribuição binária extendida é marcada com o sufixo
-max
e é configurada com as mesmas
opções de mysqld-max
. See
Secção 4.8.5, “mysqld-max
, om servidor mysqld
extendido”.
Se você deseja usar o RPM MySQL-Max
,
primeiramente você deve instalar o RPM
MySQL-server
padrão.
Se você deseja configurar mysqld
com
alguns recursos extras que NÃO estão nas distribuições
binárias. Segue abaixo a lista das opções extras mais
comuns que você pode querer usar:
--with-innodb
--with-berkeley-db
(padrão para o
MySQL 4.0 e seguintes)
--with-raid
(não disponível para
todas as plataformas)
--with-libwrap
--with-named-z-lib
(Isto é feito para
alguns dos binários)
--with-debug[=full]
A distribuição binária padrão é normalmente compilada com suporte para todos conjuntos de caracteres e deve funcionar em uma variedade de processadores para a mesma família do processador.
Se você precisar de um servidor MySQL mais rápido você
pode querer recompilá-lo com suporte para somente o
conjunto de caracteres que você precisa, usar um compilador
melhor (como pgcc
) ou usar opções de
compiladores para usar otimizações para seu processador.
Se você encontrar um erro e relatá-lo para o time de desenvolvimento do MySQL você provavelmente receberá um patch que será necessário aplicá-lo para a distribuição fonte para ter o bug corrigido.
Se você deseja ler (e/ou modificar) o código C e C++ que é o MySQL, você pode obter uma distribuição fonte. O código fonte é sempre o manual final. Distribuições fontes também contem mais testes e exemplos que as distribuições binárias.
O esquema de nomes do MySQL usa números de versões que
consistem de tres números e um sufixo. Por exemplo, um nome de
lançamento como mysql-4.1.0-alpha
é
interpretado da seguinte maneira:
O primeiro número (4
) é a versão
principal e também descreve o formato dos arquivos. Todas
releases da Versão 4 tem o mesmo formato de arquivo.
O segundo número (1
) é o nível da
distribuição.
O terceiro número (0
é o número da
versão do nível de distribuição. Este é incrementado
para cada nova distribuição. Normalmente você desejará a
última versão para o nível de publicação que tiver
escolhido.
O sufixo (alpha
) indica o nível de
estabilidade da versão. Os possíveis sufixo são:
alpha
indica que a versão contém
grandes seções de novos códigos que não foram 100%
testados. Bugs conhecidos (normalmente não tem nenhum)
devem estar documentados na seção News. See
Apêndice D, Histórico de Alterações do MySQL. Existem também novos comandos e
extensões na maioria das publicações alpha.
Desenvolvimento ativo que podem envolver maiores
alterações no código pode ocorrer numa versão alpha,
mas tudo será testado antes de fazer a publicação.
Não podem existir erros conhecidos em nenhuma
publicação do MySQL.
beta
significa que todo o novo
código foi testado. Não serão adicionados novos
recursos que podem causar algum tipo de corrompimento.
Não deve existir bugs conhecidos. Uma alteração de
versão de alpha para beta ocorre quando não existir
nenhum relato de erro fatal com uma versão alpha por
pelo menos um mês e não planejarmos adicionar nenhum
recurso que pode deixar algum antigo comando menos
confiável.
gamma
é o beta que já tem sido
usado a algum tempo e parece funcionar bem. Apenas
pequenas correções são adicionadas. Isto é o que
muitas empresas chamam de release.
Se não existir um sufixo, significa que esta versão já está sendo executada há algum tempo em diferentes locais sem relatos de erros além dos específicos de certas plataformas. Somente correções de erros críticos são adicionados ao release. Isto é o que chamamos de uma distribuição estável.
No processo de desenvolvimento do MySQL, várias versões coexistem e estão em um estágio diferente. Naturalmente, correções de erros relevantes de uma série anterior são propagados.
Para a antiga série 3.23
estável/de
produção, novas versões só são liberadas para erros
críticos.
A série atual (4.0
) é de qualidade
estável/produção. Nenhum novo recurso que possa
influenciar a estabilidade do código é adicionado.
No ramo alpha 4.1
principal, novos
recursos são adicionados. Fontes e binários estão
disponíveis para uso e teste em sistemas de
desenvolvimento.
O ramo de desenvolvimento 5.0
só está
disponível para a árvore do BitKeeper.
Todas as versões do MySQL funcionam sobre nossos testes padrões e comparativos para garantir que eles são relativamente seguros para o uso. Como os testes padrões são extendidos ao longo do tempo para conferir por todos os bugs antigos encontrados, o pacote de testes continua melhorando.
Perceba que todas publicações de versões foram testadas pelo menos com:
Um pacote de testes interna
Faz parte de um sistema de produção para um cliente. Ela tem diversas tabelas com centenas de megabytes de dados.
O diretório mysql-test
contém um
conjunto extensivo de casos de teste. Nós executamos estes
testes para cada servidor binário.
O pacote de comparativos da MySQL
Este executa uma série de consultas comuns. É também um teste para ver se o último conjunto de otimizações fez o código mais rápido. See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
O teste crash-me
Este tenta determinar quais recursos o banco de dados suporta e quais são suas capacidades e limitações. See Secção 5.1.4, “O Pacote de Benchmark do MySQL”.
Outro teste é que nós usamos a versão do MySQL mais nova em nosso ambiente de produção interna, em pelo menos uma máquina. Nós temos mais de 100 gigabytes de dados com que trabalhar.
This is a translation of the MySQL Reference Manual that can be found at dev.mysql.com. The original Reference Manual is in English, and this translation is not necessarily as up to date as the English version.