Na maioria dos casos você deve gerenciar as opções do mysqld
por meio dos arquivos de opções. See
Secção 4.1.2, “Arquivo de Opções my.cnf
”.
mysqld
e mysqld.server
lêem opções dos grupos mysqld
e
server
. mysqld_safe
lê as
opções dos grupos mysqld
,
server
, mysqld_safe
e
mysqld_safe
. Um servidor MySQL embutido
normalmente lê opções do grupos server
,
embedded
e xxxxx_SERVER
,
onde xxxxx
é o nome da aplicação.
mysqld
aceita os seguintes opções de linha
de comando. Aqui está uma lista das mais comuns. Para uma lista
completa execute mysqld --help
. As opções
usadas para replicação estào listadas em uma seção
separada, veja Secção 4.11.6, “Opções de Inicialização da Replicação”.
--ansi
Utilizar a sintaxe ANSI SQL no lugar da sintaxe MySQL See Secção 1.8.2, “Executando o MySQL no modo ANSI”.
-b, --basedir=path
Encaminho para o diretório de instalação. Todos os caminhos normalmente são resolvidos em relação a este.
--big-tables
Permite grandes conjuntos de resultados salvando todos os conjuntos temporários em um arquivo. Ele resolve a maioria dos erros 'table full', mas também abaixa a velocidade das consultas nas quais as tabelas em memória seriam suficientes. Desde a Versão 3.23.2, o MySQL é capaz de resolver isto automaticamente usando memória para pequenas tabelas temporárias e trocando para o disco as tabelas, quando for necessário.
--bind-address=IP
Endereço IP para ligar.
--console
Grava a mensagem de erro no stderr/stdout mesmo se
--log-error
é espeficado. No Windows o
mysqld não fechará a tela de console se esta opção é
usada.
--character-sets-dir=path
Diretório onde estão os conjuntos de caracteres. See Secção 4.7.1, “O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação”.
--chroot=path
Coloca o daemon mysqld
no diretorio
chroot durante a inicialização. Medida de segurança
recomendada desde o MySQL 4.0 (MySQL 3.23 não está apto a
fornecer um chroot 100% fechado. Limita os comandos
LOAD DATA INFILE
e SELECT ...
INTO OUTFILE
.
--core-file
Grava um arquivo core se o mysqld
morrer.
Para alguns sistemas você deve também especificar
--core-file-size
para
mysqld_safe
. See
Secção 4.8.2, “mysqld-safe
, o wrapper do mysqld
”. Note que em alguns sistemas,
como Solaris, você não consiguirá um arquivo core se
você também estiver usando a opção
--user
.
-h, --datadir=caminho
Encaminha para o diretório raiz dos bancos de dados.
--debug[...]=
Se o MySQL está configurado com
--with-debug
, você pode usar esta opção
para obter um arquivo de rastreamento indicando o que o
mysqld
está fazendo. See
Secção E.1.2, “Criando Arquivos Trace (Rastreamento)”.
--default-character-set=conjunto_caracter
Configura o conjunto de caracteres padrão. See Secção 4.7.1, “O Conjunto de Caracteres Utilizado para Dados e Ordenação”.
--default-table-type=tipo
Configura o tipo de tabela padrão. See Capítulo 7, Tipos de Tabela do MySQL.
--delay-key-write[= OFF | ON | ALL]
Como o DELAYED KEYS
do MyISAM deve ser
usado. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
--delay-key-write-for-all-tables; No MySQL 4.0.3
você deve usar --delay-key-write=ALL.
Não descarrega buffers das chaves entre escritas em nenhuma
tabela MyISAM
. See
Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
--des-key-file=filename
Read the default keys used by
DES_ENCRYPT()
and
DES_DECRYPT()
from this file.
--enable-external-locking (era
--enable-locking)
Habilita o bloqueio do sistema. Perceba que se usar esta opção em um sistema que não possui um lockd() completamente funcional (como no Linux) você pode fazer com que o mysqld entre em deadlock.
--enable-named-pipe
Habilita suporte para named pipes (somente no NT/Win2000/XP).
-T, --exit-info
Esta é uma máscara binária com diferêntes parâmetros que pode ser usada para depurar o servidor mysqld; Esta opção não deve ser usada por alguém que não a conheça muito bem!
--flush
Atualiza todas as alterações no disco depois de cada comando SQL. Normalmente o MySQL só faz a escrita de todas as alterações no disco depois de cada comando SQL e deixa o sistema operacional lidar com a sincronização com o disco. See Secção A.4.1, “O Que Fazer Se o MySQL Continua Falhando”.
-?, --help
Mostra uma pequena ajuda e sai.
--init-file=arquivo
Lê comandos SQL do arquivo especificado na inicialização.
-L, --language=...
Mensagens de erro do cliente na língua especificada. Pode ser fornecido como um caminho completo. See Secção 4.7.2, “Mensagens de Erros em Outras Línguas”.
-l, --log[=arquivo]
Log de conexões e consultas ao arquivo. See Secção 4.10.2, “O Log de Consultas”.
--log-bin=[arquivo]
Registra todas as consultas que alteram dados em arquivo. Usado para backup e replicação. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
--log-bin-index[=arquivo]
Arquivo de índice para nomes de arquivos de log binario. See Secção 4.10.4, “O Log Binário”.
--log-error[=arquivo]
Registra mensagens de erro e inicialização neste arquivo. See Secção 4.10.1, “O Log de Erros”.
--log-isam[=arquivo]
Log de todas alterações ISAM/MyISAM no arquivo (usado somente quando estiver depurando bancos ISAM/MyISAM).
--log-long-format
Registra algumas informações extras nos aruivos de log
(log de atualizações, log binário de atualizações e log
de consultas lentas, independente de qual está ativado).
Por exemplo, nome do usuário e timestamp são registrados
para a consulta. Se você estiver usando
--log-slow-queries
e
--log-long-format
, então consultas que
não estão usando índices são registradas ao log de
consultas lentas. Note que
--log-long-format
está obsoleto a partir
do MySQL versão 4.1, quando
--log-short-format
foi introduzido
(--log-long-format
é a configuração
padrão desde a versão 4.1). Note também que a partir do
MySQL 4.1, a opção
--log-queries-not-using-indexes
está
disponível para propósito de registro de consultas que
não usam índices para o log de consultas lentas.
--log-queries-not-using-indexes
Se você estiver usando --log-slow-queries
,
então consultas que não estão usando índices estão
registradas no log de consultas lentas. Esta opções está
disponível a partir do MySQL 4.1. See
Secção 4.10.5, “O Log para Consultas Lentas”.
--log-short-format
Registra menos informações extras nos aruivos de log (log de atualizações, log binário de atualizações e log de consultas lentas, independente de qual está ativado). Por exemplo, nome do usuário e timestamp são registrados para a consulta. Esta opção foi introduzida no MySQL 4.1.
--log-slow-queries[=arquivo]
Log de todas as consultas que levam mais de
long_query_time
segundos de execução
para um arquivo. Note que o padrão para a quantidade de
informação registrada alterou no MySQL 4.1. Veja as
opções --log-long-format
e
--log-long-format
para mais detalhes. See
Secção 4.10.5, “O Log para Consultas Lentas”.
--log-update[=arquivo]
Log de atualizações para file.#
onde
#
é um número único se não for
fornecido. See Secção 4.10.3, “O Log de Atualizações”. O log de
atualização estáobsoleto e será removido no MySQL 5.0;
você deve usar o log binário em seu lugar
(--log-bin
). See
Secção 4.10.4, “O Log Binário”. A partir da versão 5.0, usar
--log-update
apenar ligará o log binário.
--low-priority-updates
Operações de alterações das tabelas
(INSERT
/DELETE
/UPDATE
)
irão ter prioridade menor do que as selects. Isto também
pode ser feito usando {INSERT | REPLACE | UPDATE |
DELETE} LOW_PRIORITY ...
para baixar a prioridade
de somente uma consulta, ou SET OPTION
SQL_LOW_PRIORITY_UPDATES=1
para alterar a
prioridade em uma única thread. See
Secção 5.3.2, “Detalhes sobre Lock de Tabelas”.
--memlock
Bloqueia o processo mysqld
na memória.
Isto funciona somente se o seu sistema suportar a chamada de
sistema mklockall()
(como no Solaris).
Isto pode ajudar se você tiver um problema no qual o
sistema operacional faz com que o mysqld
faça a troca em disco. Note que o uso desta opção exige
que você execute o servidor como root
,
que normalmente não é uma boa idéia por razões de
segurança.
--myisam-recover [=opção[,opção...]]] onde
opção é qualquer combinação
de DEFAULT
, BACKUP
,
FORCE
ou QUICK
. Você
também pode configurar isto explicitamente para
""
se você deseja desabilitar esta
opção. Se esta opção for usada, o
mysqld
irá conferir na abertura se a
tabela está marcada como quebrada ou se a tabela não foi
fechada corretamente. (A última opção funciona somente se
você estiver executando com
--skip-locking
). Se este for o caso
mysqld
irá executar uma conferência na
tabela. Se a tabela estiver corrompida, o
mysqld
irá tentar repará-la.
As seguintes opções afetam no funcionamento da reparação.
Opção | Descrição |
DEFAULT | O mesmo que não fornecer uma opção para
--myisam-recover . |
BACKUP | Se os dados da tabela foram alterados durante a recuperação, salve um
backup do arquivo de dados
nome_tabela.MYD como
nome_tabela_dia_hora.BAK . |
FORCE | Execute a recuperação mesmo se perdermos mais de uma linha do arquivo .MYD. |
QUICK | Não confira as linhas na tabela se não existir nenhum bloco apagado. |
Antes da tabela ser reparada automaticamente, o MySQL irá
adicionar uma nota no log de erros. Se você desejar que a
recuperação da maioria dos problemas não tenha a
intervenção de algum usuário, devem ser usadas as
opções BACKUP,FORCE
. Isto irá forçar
um reparo de uma tabela mesmo se alguns registros forem
apagados, mas ele manterá o arquivo de dados antigo como um
backup para que você possa examinar posteriormente o que
aconteceu.
--new
A partir da versão 4.0.12, a opção --new
pode ser usada para fazer o servidor se comportar como 4.1
em certos aspectos, facilitando a atualização da versão
4.0 para 4.1:
TIMESTAMP
é retornado com uma
string com o formato 'YYYY-MM-DD
HH:MM:SSS
. See
Secção 6.2, “Tipos de Campos”.
--pid-file=caminho
Encaminha para o arquivo pid usado pelo
mysqld_safe
.
-P, --port=...
Número da porta para conexões TCP/IP.
-o, --old-protocol
Utilize o protocolo 3.20 para compatibilidade com alguns clientes muito antigos. See Secção 2.5.5, “Atualizando da versão 3.20 para 3.21”.
--one-thread
Usa somente uma thread (para depuração sobre Linux). Esta opção está disponível apenas se o servidor está construído com a depuração habilitada. See Secção E.1, “Depurando um Servidor MySQL”.
--open-files-limit=
Para alterar o número de descritores de arquivos
disponíveis para o mysqld
. Se isto não
estiver configurado com 0, então o
mysqld
usará este valor para reservar
descritores de arquivos para usar com
setrlimit()
. Se este valor é 0 então o
mysqld
reservará
max_connections*5
ou
max_connections + table_cache*2
(que é
sempre é maior) número de arquivos. Você deve tentar
aumentar isto se o mysqld
lhe retornar o
erro 'Too many open files'.
-O, --set-variable=name=value
Fornece um valor para uma variável. --help
lista as variáveis. Você pode encontrar uma descrição
completa para todas as variáveis na seção SHOW
VARIABLES
deste manual. See
Secção 4.6.8.4, “SHOW VARIABLES
”. A seção de sintonia dos
parâmetros do servidor inclui informações sobre como
otimizá-los. Por favor, note que
--set-variable=name=value
e -O
name=value
estão obsoletos desde o MySQL 4.0,
apenas use --var=opção
. See
Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
No MySQL 4.0.2 pode-se definir uma variável diretamente com
--variable-name=opção
e
set-variable
não é mais preciso no
arquivo de opções.
Se você quiser restringir o valor máximo uma opção de
inicialização pode ser definida com
SET
, você pode definí-la usando a
opção de linha de comando
--maximum-variable-name
. See
Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET
”.
Note que quando um valor é atribuído a uma variável, o MySQL pode carrigí-lo automaticamente para permanecer dentro de uma faixa dada e também ajusta o valor um pouco para corrigir para o algoritmo usado.
--safe-mode
Salta alguns estágios de otimização.
--safe-show-database
Com esta opção, o comando SHOW
DATABASES
retorna apenas aqueles bancos de dados
para os quais o usuário tem algum tipo de privilégio.
Desde a versão 4.0.2 esta opção esta obsoleta e não faz
nada (a opção está habilitada por padrão) já que agora
temos o privilégio SHOW DATABASES
. See
Secção 4.4.1, “A Sintaxe de GRANT
e REVOKE
”.
--safe-user-create
Se isto estiver ativo, um usuário não pode criar novos
usuários com o comando GRANT, se o usuário não ter o
privilégio de INSERT
na tabela
mysql.user
ou em alguma coluna desta
tabela.
--skip-bdb
Disabilita o uso de tabelas BDB. Isto economizará memória e pode aumentar a velocidade de algumas operações.
--skip-concurrent-insert
Desliga a habilidade de selecionar e inserir ao mesmo tempo
em tabelas MyISAM
. (Isto só é usado se
você achar que encontrou um erro neste recurso).
--skip-delay-key-write;
No MySQL 4.0.3 você deve usar --delay-key-write=OFF. Ignore
a opção DELAY_KEY_WRITE
para todas as
tabelas. See Secção 5.5.2, “Parâmetros de Sintonia do Servidor”.
--skip-grant-tables
Esta opção faz com que o servidor não use o sistema de
privilégio. Isto dá a todos acesso
pleno a todos os bancos de dados! (Você pode
dizer a um servidor em execução para iniciar a usar as
tabelas de permissão novamente executando
mysqladmin flush-privileges
ou
mysqladmin reload
.)
--skip-host-cache
Nunca utiliza cache para nomes de máquina para resoluções de nomes mais rápidos, mas pesquisa o servidor DNS em todas conexões. See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
--skip-innodb
Disabilita o uso de tabelas Innodb. Isto irá economizar memória, espaço em disco e aumentar a velocidade de algumas operações.
--skip-external-locking (era
--skip-locking)
Não utilizar bloqueio de sistema. Para usar
isamchk
ou myisamchk
você deve desligar o servidor. See
Secção 1.2.3, “Estabilidade do MySQL”. Perceba que na Versão 3.23 do
MySQL pode ser usado REPAIR
e
CHECK
para reparar/conferir tabelas
MyISAM
.
--skip-name-resolve
Nomes de máquinas não são resolvidos. Todos os valores da
coluna Host
nas tabelas de permissões
devem conter números IP ou localhost
.
See Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
--skip-networking
Não escutair conexões TCP/IP. Toda interação com
mysqld
deve ser feito através de named
pipes ou sockets Unix. Esta opção é altamente recomendada
para sistemas onde requisições locais são permitidas. See
Secção 5.5.5, “Como o MySQL Utiliza o DNS”.
--skip-new
Não utilizar rotinas novas, possívelmente erradas.
--skip-symlink
Opção obsoleta a partir da 4.0.13; use
--skip-symbolic-links
em seu lugar.
--symbolic-links, --skip-symbolic-links
Habilita ou desabilita suporte a link simbólico. Esta opção tem efeitos diferentes no Windows e Unix.
No Windows, habilitar links simbílicos lhe permite
estabelecer um link simbólico a um diretório de banco de
dadosi criando um arquivo directory.sym
que contém o caminho para o diretório real. See
Secção 5.6.1.3, “Usando Links Simbólicos para Bancos de Dados no Windows”.
No Unix, habilitar links simbólicos, significa que você
pode ligar uma tabela MyISAM ou um arquivo de dados em outro
dirtório com as opções INDEX DIRECTORY
ou DATA DIRECTORY
da instrução
CREATE TABLE
. Se você deletar ou
renomear a tabela, os arquivos para o qual o link simbólico
aponta também será deletado/renomeado.
--skip-safemalloc
Se o MySQL é configurado com
--with-debug=full
, todos os programas
verificam a memória por erros para cada operação de
alocação e liberação de memória. Esta consistência é
muito lenta, assim para o servidor você pode evitá-la,
quando você não precisar dela usando a opção
--skip-safemalloc
.
--skip-show-database
Não permite o comando 'SHOW DATABASE', a menos que o usuário tenha privilégio SHOW DATABASES.
--skip-stack-trace
Não gravar os rastreamentos de pilha. Esta opção é útil
quando você estiver executando o mysqld
sob um depurador. El alguns sistemas você também deve usar
esta opção para conseguir um arquivo core. See
Secção E.1, “Depurando um Servidor MySQL”.
--skip-thread-priority
Desabilita o uso de prioridade das threads para um tempo de resposta mais rápido.
--socket=path
No Unix, o arquivo socket para usar em conexões locais no
lugar do padrão /tmp/mysql.sock
. No
Windows, o nome do pipe para usar em conexões locais que
usam named pipe (padrão MySQL
).
--sql-mode=value[,value[,value...]]
Os valores de opção pode ser qualquer combinação de:
REAL_AS_FLOAT
,
PIPES_AS_CONCAT
,
ANSI_QUOTES
,
IGNORE_SPACE
,
ONLY_FULL_GROUP_BY
,
NO_UNSIGNED_SUBTRACTION
,
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
,
NO_TABLE_OPTIONS
,
NO_FIELD_OPTIONS
,
NO_KEY_OPTIONS
,
NO_DIR_IN_CREATE
,
MYSQL323
, MYSQL40
,
DB2
, MAXDB
,
MSSQL
, ORACLE
,
POSTGRESQL
, ou ANSI
. O
valor também pode ficar vazio
(--sql-mode=""
) se você desejar limpá-la.
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
afeta o tratamento
de colunas AUTO_INCREMENT
. Normalmente,
você gera a próxima sequência de números da coluna
inserindo NULL
ou 0
nela. NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
omite este
comportamento para 0
, assim apenas
NULL
gera a próxima sequência de
números. Este modo pode ser útil se 0
foi armazenado em uma coluna
AUTO_INCREMENT
da tabela (isto não é
recomendado). Por exemplo, se você fizer um dumpo de uma
tabela com mysqldump
e então
recarregá-la, normalmente o MySQL ira gerar uma nova
sequência de números quando encontrar valores
0
, resultando em uma tabela com conteúdo
diferente daquele do qual foi feito o dump. Habilitando
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
antes de recarregar
o arquivo de dump soluciona este problema. (A partir do
MySQL 4.1.1, quando este valor se tornar disponível, o
mysqldump
inclui automaticamente a saída
do dump para habilitar
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
.)
Diversos dos valores de opção são usados para
compatibilidade com outros servidores. Se especificado, eles
fazer o servidor omitir da saída de SHOW CREATE
TABLE
aquelas partes da instrução que não são
entendidas pelas versões anteriores do MySQL ou outros
servidores de banco de dados. Usar estes valores de opções
resulta em instruções CREATE TABLE
que
são mais portáveis para usar com outros servidores:
Os valores NO_TABLE_OPTIONS
,
NO_FIELD_OPTIONS
,
NO_DIR_IN_CREATE
, e
NO_KEY_OPTIONS
causam a omissão da
tabela de opções, ou opções pertencentes a
definição de colunas ou índices.
Os valroes MYSQL323
e
MYSQL40
são para compatibilidade
com o MySQL 3.23 e MySQL 4.0.
O valor usado para compatibilidade com outros
servidores são DB2
,
MAXDB
, MSSQL
,
ORACLE
, e
POSTGRESQL
.
Estas opções também afetam a saída do
mysqldump
, porque este programa usa
SHOW CREATE TABLE
para obter a
instrução de criação da tabela a qual ele inclue em sua
própria saída.
Diversos valores de opções podem ter um efeito complexo
porque eles são atalhos para um grupo ou conjunto de
valores. Por exemplo, você pode dizer ao servidor para
executar em modo ANSI usando a opção
--sql-mode=ansi
(ou
--ansi
), que é equivalente a especificar
ambas das seguintes opções de linhas de comando:
--sql-mode=REAL_AS_FLOAT,PIPES_AS_CONCAT,ANSI_QUOTES,IGNORE_SPACE,ONLY_FULL_GROUP_BY --transaction-isolation=SERIALIZABLE
Note que especificar o modo ANSI desta forma também tem o efeito de configurar o nível de isolação da transação.
Para mais informações sobre executar o servidor em modo ANSI, veja Secção 1.8.2, “Executando o MySQL no modo ANSI”.
Outros valores de ``grupos'' são DB2
,
MAXDB
, MSSQL
,
ORACLE
, e POSTGRESQL
.
Esepcificar qualquer um dele ativa os valores
PIPES_AS_CONCAT
,
ANSI_QUOTES
,
IGNORE_SPACE
,
NO_TABLE_OPTIONS
,
NO_FIELD_OPTIONS
, e
NO_KEY_OPTIONS
.
A opção --sql-mode
foi adicionada no
MySQL 3.23.41. O valor
NO_UNSIGNED_SUBTRACTION
foi adicionado na
versão 4.0.0. NO_DIR_IN_CREATE
foi
adicionado na versão 4.0.15.
NO_AUTO_VALUE_ON_ZERO
,
NO_TABLE_OPTIONS
,
NO_FIELD_OPTIONS
,
NO_KEY_OPTIONS
,
MYSQL323
, MYSQL40
,
DB2
, MAXDB
,
MSSQL
, ORACLE
,
POSTGRESQL
, e ANSI
foram adicionados na versão 4.1.1.
--temp-pool
Usar esta opção fará com que a maioria dos arquivos temporários criados pelo servidor para usarem um pequeno conjunto de nomes, em vez de um único nome para cada novo arquivo. Isto é para contornar um problema no kernel do Linux ao tratar com a criação de muitos arquivos novos com nomes diferentes. Com o comportamento antigo, o Linux parece ter ``perda'' de memória, já que ela é alocada na cache de entrada do diretório em vez da cache de disco.
--transaction-isolation={ READ-UNCOMMITTED |
READ-COMMITTED | REPEATABLE-READ | SERIALIZABLE }
Configura o nível de isolação da transação padrão. See
Secção 6.7.6, “Sintaxe SET TRANSACTION
”.
-t, --tmpdir=path
Caminho do diretório usado para criar os arquivos
temporários. Ele pode ser útil se o seu diretório padrão
/tmp
está em uma partição muito
pequena para armazenar tabelas temporárias. A partir do
MySQL 4.1, esta opção aceita diversos caminhos usados do
modo round-robin. Os caminhos devem ser separados por dois
pontos (:
) (ponto e vírgula
(;
) no Windows). Eles serão usados de
acordo com o método round-robin.
-u, --user=[nome_usuário | id_usuário]
Executar o servidor mysqld
como o
usuário nome_usuário
ou
id_usário
(numérica). (``User'' neste
contexto se refere a conta de login do sistema, não um
usuário MySQL listado na tabela de permissões.)
Esta opção é obrigatória quando o
mysqld
é iniciado como usuário
root
. O servidor irá alterar o ID do
usuário durante sua inicialização, fazendo com que ele
seja executado como este usuário particular em vez de
root
. See Secção 4.3.2, “Como Tornar o MySQL Seguro contra Crackers”.
A partir do MySQL 3.23.56 e 4.0.12: Para evitar um possível
furo na segurança onde um usuário adiciona uma opção
--user=root
a algum arquivo
my.cnf
(fazendo o servidor executar
como root
, o mysqld
usa apenas a primeira opção --user
especificada e produz um aviso se houver múltiplas opções
--user
.
As opções em /etc/my.cnf
e
datadir/my.cnf
são processadas antes
de uma opção de linha de comando, assim é recomendado que
você coloque uma opção --user
em
/etc/my.cnf
e especifique um outro
valor diferente de root
. A opção em
/etc/my.cnf
será encontrada antes de
qualques outra opção --user
, o que
assegura que o servidor não execute como
root
, e que um aviso seja exibido se
qualquer outra opção --user
for
encontrada.
-V, --version
Mostra a informação da versão e sai.
-W, --log-warnings
Imprime avisos como Aborted connection...
no arquivo .err
. É recomendável
habilitar esta opção, por exemplo, se você estiver usando
replicação (você obterá a mensagem sobre o que está
acontecendo como falhas de rede e reconexões). See
Secção A.2.10, “Erros de Comunicação / Comunicação Abortada”.
Esta opção se chamava --warnings
.
Pode se alterar a maioria dos valores de um servidor em
execução com o comnado SET
. See
Secção 5.5.6, “Sintaxe de SET
”.
This is a translation of the MySQL Reference Manual that can be found at dev.mysql.com. The original Reference Manual is in English, and this translation is not necessarily as up to date as the English version.